sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Uma historia real.

Gente, essa é a história do Nicholas e sua mãe, minha amiga Cleide, uma mulher de fibra e coragem! Ela própria escreveu como tudo se passou. Para ler, se emocionar e repensar nossa mania de estar sempre reclamando de tudo, na maioria das vezes, sem motivo. Serve também como um alerta para os pais.

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" Ele nasceu no dia 7 de setembro de 1982, na Santa Casa de São Paulo, de cesariana feita por um excelente médico,
foi feito teste do pézinho e tudo mais. Era uma criança muito alegre e risonha; bastava eu falar com ele e já começava
a sorrir. Aos três meses de idade deveria tomar a vacina tríplice, que é para tétano, difteria (mais conhecida como tosse comprida) e coqueluche.

O tempo passou e eu não levei Nicholas ao médico pediatra, para a vacina. Então, por indicação de um primo médico,
esperei para levar no quinto mês, ao invés de levar no quarto mês. Eu amamentava, e o bebê estava
crescendo e engordando, tudo normal. Aos cinco meses de idade eu o levei, ao médico para a
vacina.

Voltei para casa e mais tarde notei que o bebê tinha uma fisionomia diferente do normal; ele estava visívelmente
triste. Comentei com meu marido,que disse:
- O médico nos alertou quanto a isso, que a vacina poderia dar febre ou algum outro desconforto, então vamos esperar. Mas, a partir desse dia ele nunca mais sorriu.

Na manhã seguinte Nicholas teve a primeira convulsão (talvez até tenha tido durante a noite, quando eu dormia e não vi). Desse dia em diante começamos a corrida a médicos, exames, laboratórios. E tendo mais dois filhos pequenos foram dias, meses e anos muito difíceis. Eu estava constantemente correndo com o bebê, para exames ou especialistas, e os outros filhos foram ficando de lado.

O pediatra nos encaminhou para um neurologista, que ficou estupefato com o caso e me disse:
- Como é que esses pediatras ainda dão uma vacina dessas nos dias de hoje? Estamos cansados de saber
que essa vacina dá essa reação alérgica em algumas crianças, causando paralisia cerebral !

A solução seria aplicar a vacina dupla, que não tem a difteria, causadora da paralisia. Infelizmente os médicos não sabem disso; vão pelas estatísticas, que dizem que em cada 10 mil crianças, uma será atacada por esse problema. E, se não dermos a vacina da difteria, muito mais crianças, em 10 mil, irá morrer da doença. Porém,eu lhe pergunto: você conhece alguém que tenha morrido de tosse comprida?

A criança que poderia morrer, é aquela fraquinha, sub-nutrida, que pode morrer de alguma doença qualquer. Porém, a triste verdade é que os médicos vão sómente pelas estatísticas, e não se preocupam em saber o que vem atrás disso tudo. E quando o seu filho é aquele "1" entre os 10 mil, então as coisas mudam de figura.

Hoje Nicholas está com 24 anos. Depois de muitos anos aprendeu a dar um leve sorriso que não acontece sempre, mas que nos faz tremendamente felizes quando acontece. É totalmente dependente: não fala, não anda, não tem coordenação motora, depende da familia em tudo. Continua a ser o menino maravilhoso de 5 meses. Come bem, adora comida bem feita e bem temperada, como também as sobremesas que nos esmeramos em fazer para ele. Dorme bem, é tranquilo, parece ser uma criança muito feliz dentro do seu mundinho de 5 meses de idade mental.

E hoje, as crianças brasileiras continuam tomando a vacina tríplice, sem nehum cuidado maior, sem nenhuma explicação. Depois do nascimento de Nicholas, várias crianças nasceram na familia de seu pai, de origem inglesa. E lá, na Inglaterra, quando essas crianças foram à clínica para tomar as vacinas, a primeira pergunta feita às mães foi:
- Existe, na família, algum caso de problemas com vacina ? A resposta foi SIM.

Então, aquelas crianças NÃO tomaram a vacina tríplice, mas a DUPLA , que não contém a vacina da difteria. E até hoje nenhuma daquelas crianças teve tosse comprida, que aliás, está erradicada há muito tempo!

E, se acontecesse de alguma criança ter, conforme os médicos, sendo uma criança saudável e bem alimentada jamais morreria por causa dessa doença. E, essa é a história de Nicholas."